As primeiras obras teatrais de relevo surgidas na Grécia Antiga foram algumas tragédias representadas em Atenas no século VI a.C.
Nessa fase inicial, mais do que ser atividade artística, o teatro se relacionava às práticas religiosa. As tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dioniso, nas quais era comemorado o retorno da primavera e a nova fertilidade dos campos. A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos.Tragédia deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos. No século seguinte, a tragédia sofisticou-se e despontou como gênero relativamente autônomo, cada vez mais distante das festividades religiosa. Nessa mesma época surgiu um novo gênero teatral, a comédia, cujo nome deriva de komós (banquete). Gênero por princípio mais descontraído, a comédia dedicava-se fundamentalmente à crítica política, social e de costumes. À medida que o teatro foi se consolidando como arte, surgiram regras para nortear a criação. Exigia-se, por exemplo, que o autor utilizasse mimesis, ou seja, que os fatos apresentados em cena fossem verossímeis, possíveis de ocorrer na vida real. Começaram, então, a ser realizados os festivais de teatro, em que se inscreviam diversos autores para concorrer a um prêmio. Cada participante deveria apresentar três tragédias sobre o mesmo mito (por exemplo, Édipo Rei, Édipo em Colona e Antígona), além de uma sátira. Em todas as regiões de cultura helênica as tragédias e comédias eram representadas em teatros ao ar livre. O público sentava-se nas escadarias, e entre a platéia e o palco havia uma área semicircular denominada orquestra. Mas não era, como parece à primeira vista, o lugar dos músicos: estes se colocavam nas laterais. Na orquestra ficava o "coro", parte integrante da melhor produção teatral na Grécia. Formado por doze a catorze jovens, o coro funcionava como intermediário entre o público e os atores protagonistas, comentando, julgando e acompanhando a história interpretada. Os protagonistas também se comunicavam com o coro, participando-lhe suas aflições ou sua impressões durante a ação. Nas peças gregas, em geral, a palavra era mais importante que a movimentação em cena. O drana ou os fatos que acontecem a partir da ação eram, na maior parte dos casos, comunicados por mensageiros ou pelo coro.
O palco do teatro (em grego, skené) era quase sempre fixo e geralmente representava a entrada de um palácio em dois ou mais planos. O espaço genérico do palco era modificado com a utilização de grandes telas pintadas e uma iluminação especial feita com lamparinas a óleo. Sugeria-se assim um campo de batalha, uma taverna ou uma praia. Mas, no fundamental, a cenografia ficava por conta da imaginação do espectador. Para facilitar, em determinados momentos um ajudante apresentava cartazes com os dizeres "interior do Palácio", "Arremadores de Atenas"... No palco movimentavam-se geralmente dois atores de cada vez; só em casos excepicioanis havia três ou mais atores em cena. Esperava-se um desempenho extraordinário dos protagonistas. O texto, todo composto em verso, devia ser declamado como uma espécie de meio-canto acompanhado por música (o que hoje chamamos "recitativo"); algumas partes eram literalmente cantadas. Para serem vistos por todos, os atores vestiam uma espécie de armadura e calçavam tamancos altíssimos, chamados coturnos, que aumentavam sua altura em cerca de meio metro. As roupas de cena eram pesadas e sem elasticidade e uma enorme máscara que escondia o rosto completava a caracterização. Uma das principais funções da máscara era facilitar a imediata identificação do personagem (o rei, o deus, o vilão) pela platéia, assim que o ator entrasse em cena. Além disso, a expressão da máscara acentuava os sentimentos dominantes de cada personagem: ira, desprezo, compaixão... Havia um sem-número de máscara, representando tipos humanos e os mais variados sentimentos. Mas , a principal função da máscara era de ordem técnica. Em seu interior, no lugar correspondente à boca, havia um pequeno megafone que amplificava o som da voz. Esse dispositivo era fundamenta, pois, como os teatros eram ao ar livre, dificilmente os atores teriam recursos vocais suficientes para alcançar toda a platéia, por mais perfeita que fosse acústica da construção. Os atores em todo homens e interpretavam papéis masculinos e femininos indiferentemente. Na verdade, tudo dependia muito mais da imaginação do espectador do que dos recursos técnicos. Mas o que dominava, conseguindo atravessar os séculos, era a magia da palavra, o profundo encantamento poético que as peças transmitiam.
Nessa fase inicial, mais do que ser atividade artística, o teatro se relacionava às práticas religiosa. As tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dioniso, nas quais era comemorado o retorno da primavera e a nova fertilidade dos campos. A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos.Tragédia deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos. No século seguinte, a tragédia sofisticou-se e despontou como gênero relativamente autônomo, cada vez mais distante das festividades religiosa. Nessa mesma época surgiu um novo gênero teatral, a comédia, cujo nome deriva de komós (banquete). Gênero por princípio mais descontraído, a comédia dedicava-se fundamentalmente à crítica política, social e de costumes. À medida que o teatro foi se consolidando como arte, surgiram regras para nortear a criação. Exigia-se, por exemplo, que o autor utilizasse mimesis, ou seja, que os fatos apresentados em cena fossem verossímeis, possíveis de ocorrer na vida real. Começaram, então, a ser realizados os festivais de teatro, em que se inscreviam diversos autores para concorrer a um prêmio. Cada participante deveria apresentar três tragédias sobre o mesmo mito (por exemplo, Édipo Rei, Édipo em Colona e Antígona), além de uma sátira. Em todas as regiões de cultura helênica as tragédias e comédias eram representadas em teatros ao ar livre. O público sentava-se nas escadarias, e entre a platéia e o palco havia uma área semicircular denominada orquestra. Mas não era, como parece à primeira vista, o lugar dos músicos: estes se colocavam nas laterais. Na orquestra ficava o "coro", parte integrante da melhor produção teatral na Grécia. Formado por doze a catorze jovens, o coro funcionava como intermediário entre o público e os atores protagonistas, comentando, julgando e acompanhando a história interpretada. Os protagonistas também se comunicavam com o coro, participando-lhe suas aflições ou sua impressões durante a ação. Nas peças gregas, em geral, a palavra era mais importante que a movimentação em cena. O drana ou os fatos que acontecem a partir da ação eram, na maior parte dos casos, comunicados por mensageiros ou pelo coro.
O palco do teatro (em grego, skené) era quase sempre fixo e geralmente representava a entrada de um palácio em dois ou mais planos. O espaço genérico do palco era modificado com a utilização de grandes telas pintadas e uma iluminação especial feita com lamparinas a óleo. Sugeria-se assim um campo de batalha, uma taverna ou uma praia. Mas, no fundamental, a cenografia ficava por conta da imaginação do espectador. Para facilitar, em determinados momentos um ajudante apresentava cartazes com os dizeres "interior do Palácio", "Arremadores de Atenas"... No palco movimentavam-se geralmente dois atores de cada vez; só em casos excepicioanis havia três ou mais atores em cena. Esperava-se um desempenho extraordinário dos protagonistas. O texto, todo composto em verso, devia ser declamado como uma espécie de meio-canto acompanhado por música (o que hoje chamamos "recitativo"); algumas partes eram literalmente cantadas. Para serem vistos por todos, os atores vestiam uma espécie de armadura e calçavam tamancos altíssimos, chamados coturnos, que aumentavam sua altura em cerca de meio metro. As roupas de cena eram pesadas e sem elasticidade e uma enorme máscara que escondia o rosto completava a caracterização. Uma das principais funções da máscara era facilitar a imediata identificação do personagem (o rei, o deus, o vilão) pela platéia, assim que o ator entrasse em cena. Além disso, a expressão da máscara acentuava os sentimentos dominantes de cada personagem: ira, desprezo, compaixão... Havia um sem-número de máscara, representando tipos humanos e os mais variados sentimentos. Mas , a principal função da máscara era de ordem técnica. Em seu interior, no lugar correspondente à boca, havia um pequeno megafone que amplificava o som da voz. Esse dispositivo era fundamenta, pois, como os teatros eram ao ar livre, dificilmente os atores teriam recursos vocais suficientes para alcançar toda a platéia, por mais perfeita que fosse acústica da construção. Os atores em todo homens e interpretavam papéis masculinos e femininos indiferentemente. Na verdade, tudo dependia muito mais da imaginação do espectador do que dos recursos técnicos. Mas o que dominava, conseguindo atravessar os séculos, era a magia da palavra, o profundo encantamento poético que as peças transmitiam.
Fonte(s):
google
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