CONVITE À COMUNIDADE CONCHENSE.
De Soraia Spolidório
Presidente da
ONG “Espaço Cultural Joanino Maimone”.
SARAU – 28/10/2010 – Início – 15 horas
Local: Colégio Lúdico.
O Primeiro de tantos e tantos outros SARAUS que virão.
TEMA: “FOLCLORE”
O que é um SARAU?
SARAU é o encontro de todas as artes, pois a arte está em toda parte que se encontra.
É para aqueles que querem expor seus textos ao público, discutir literatura (acadêmica ou leigamente) e conhecer um pouco mais da história dessa arte que nos traz tanta emoção e vivacidade aos nossos olhos. Os Saraus eram manifestações artísticas, dança, música, teatro e poesia que eram apresentadas para os nobres e reis.
Sarau é onde a gente reúne os amigos ligados a arte e cultura. Onde a gente soma conhecimentos e delícias, onde a gente descobre junto e vivencia. Sarau é, segundo os dicionários consultados, reunião festiva, dentro de escola, de casa, de clube ou de teatro, em que se passa a noite a cantar, a poetizar, a falar, a expor a arte que está dentro e fora de nós é realizar sonhos, etc e tal...
“A ETERNA BUSCA”
- De onde eu venho?
- Pra onde eu vou?
- De onde eu venho,
- Não importa já passou...
- Nós que viajamos...
- Nós que percorremos essas estradas...
- Insistentemente...
- Passamos...
“PROCURANDO O TOM”
Não sou areia onde se desenha um par de asas
Ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola nas marés do mundo,
Em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha da vida,
Sou construção e desmoronamento,
Servo e Senhor, e sou mistério.
A quatro mãos escrevemos o roteiro para o palco de meu tempo:-
- o meu destino e eu.
- nem sempre estamos afinados,
- nem sempre nos levamos a sério.
Então vamos atuar nos palcos da vida...
Falar sobre o Tempo é muito difícil, por esta razão resolvemos em comum acordo para retratá-lo, resgatar toda a cultura que aprendemos na Cidade de Conchas, por esta e tantas outras razões, estamos de forma com que não nos esqueçamos de ninguém que está aqui neste presente tempo e para aqueles que já se foram nosso eterno carinho. Dedicamos este primeiro SARAU a todos os passados, presentes e futuros cidadãos dessa pequena mas inesquecível cidade onde crescemos e aprendemos a valorizar o nosso Tempo.
Tempo
O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos
Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo
Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade
Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas
Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão
Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos
Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim
A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unânime.
Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas
Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem
Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos
SÔ
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário