Postagens populares

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO SARAU

CONVITE À COMUNIDADE CONCHENSE.
De Soraia Spolidório
Presidente da
ONG “Espaço Cultural Joanino Maimone”.
SARAU – 28/10/2010 – Início – 15 horas
Local: Colégio Lúdico.
O Primeiro de tantos e tantos outros SARAUS que virão.
TEMA: “FOLCLORE”

O que é um SARAU?
SARAU é o encontro de todas as artes, pois a arte está em toda parte que se encontra.
É para aqueles que querem expor seus textos ao público, discutir literatura (acadêmica ou leigamente) e conhecer um pouco mais da história dessa arte que nos traz tanta emoção e vivacidade aos nossos olhos. Os Saraus eram manifestações artísticas, dança, música, teatro e poesia que eram apresentadas para os nobres e reis.
Sarau é onde a gente reúne os amigos ligados a arte e cultura. Onde a gente soma conhecimentos e delícias, onde a gente descobre junto e vivencia. Sarau é, segundo os dicionários consultados, reunião festiva, dentro de escola, de casa, de clube ou de teatro, em que se passa a noite a cantar, a poetizar, a falar, a expor a arte que está dentro e fora de nós é realizar sonhos, etc e tal...

“A ETERNA BUSCA”
- De onde eu venho?
- Pra onde eu vou?
- De onde eu venho,
- Não importa já passou...
- Nós que viajamos...
- Nós que percorremos essas estradas...
- Insistentemente...
- Passamos...






“PROCURANDO O TOM”
Não sou areia onde se desenha um par de asas
Ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola nas marés do mundo,
Em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha da vida,
Sou construção e desmoronamento,
Servo e Senhor, e sou mistério.
A quatro mãos escrevemos o roteiro para o palco de meu tempo:-
- o meu destino e eu.
- nem sempre estamos afinados,
- nem sempre nos levamos a sério.
Então vamos atuar nos palcos da vida...

Falar sobre o Tempo é muito difícil, por esta razão resolvemos em comum acordo para retratá-lo, resgatar toda a cultura que aprendemos na Cidade de Conchas, por esta e tantas outras razões, estamos de forma com que não nos esqueçamos de ninguém que está aqui neste presente tempo e para aqueles que já se foram nosso eterno carinho. Dedicamos este primeiro SARAU a todos os passados, presentes e futuros cidadãos dessa pequena mas inesquecível cidade onde crescemos e aprendemos a valorizar o nosso Tempo.

Tempo
O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos
Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo
Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade
Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas
Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão
Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos
Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim
A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unânime.
Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas
Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem
Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos

Entender o que é um Café Filosófico


Projeto Café Filosófico
Professora Soraia Spolidório

O Café Filosófico é uma série de encontros nos quais são abordados anseios e angústias dos indivíduos na sociedade contemporânea, tendo como referências teóricas fundamentais a Sociologia e a Filosofia. Os prejuízos financeiros da última crise econômica mundial são evidentes. Mas quais são os seus prejuízos emocionais desta crise? Não é só a vida profissional e os planos de consumo que ficaram comprometidos, precisamos aprender a nos reerguer da falência dos nossos sonhos, planos de vida, nossas metas de relacionamento. Uma crise é tempo de mudança de significado e construção de novos rumos para as nossas finanças e vida emocional. O ponto positivo da crise, aliás, é que ela traz a oportunidade de nos reinventarmos. Com a ajuda de filósofos e historiadores, buscam decifrar o sentido dos acontecimentos cotidianos para viver melhor. Depois de ficar por mais de três séculos relegada ao papel de figurante na vida cotidiana do homem comum, a filosofia volta a ser discutida informalmente em lugares públicos e até consultórios, graças a um grupo de perfil tão variado quanto o de Denise, Rafael e Mozart. "Há um 'revival' da reflexão filosófica. Entre os séculos 15 e 18, ela sofreu um exílio em função do mundo prático que a física trouxe. Mas a supervalorização deste mundo gerou nas pessoas comuns um vazio existencial que só a filosofia pode ajudar a preencher porque as explicações técnico-científicas não são mais suficientes", afirma o filósofo e colunista da Folha Mario Sergio Cortella. A parte mais visível deste "revival" são os cafés filosóficos, invenção parisiense do início da década passada que pipocou pelos cinco continentes a partir de 95 e floresceu no Brasil nos últimos quatro anos. Abertos a pessoas de todas as idades que não precisam ter formação filosófica, os cerca de 230 cafés espalhados pelo mundo (mais da metade deles na França) viraram um espaço para debater questões cotidianas à luz da filosofia, como faziam os gregos há mais de 2.000 anos.
"As reuniões nos cafés são exercícios da cidadania. A reflexão filosófica sobre o que está por trás de acontecimentos diários que parecem banais desestabiliza preconceitos e aumenta a capacidade dos participantes de avaliar adequadamente os acontecimentos", diz a professora de filosofia da USP Olgária Matos. Apesar de nascida em praça pública, a filosofia afastou-se de suas origens e ficou restrita a iniciados, confinada aos muros da academia.

"A filosofia era diálogo e discussão a céu aberto, em praça pública, sobre a justa vida e o bem-viver. Era o exercício da busca da harmonia consigo mesmo e da concórdia na cidade", afirma Matos, pioneira nas iniciativas pela popularização da filosofia no Brasil.
Outra face deste "revival" são as tentativas de usar a filosofia para curar depressão, ansiedade e outros problemas emocionais até hoje tratados exclusivamente por psicanalistas e psiquiatras. Chamada no Brasil de filosofia clínica, a prática ainda é vista com desconfiança até por alguns filósofos, mas não pára de crescer.
“O mundo tecno-científico lida com o como as coisas acontecem, enquanto a filosofia e a religião lidam com o porquê”, diz Cortella. O fenômeno que provocou o "revival" da filosofia é o mesmo que levou ao boom da auto-ajuda e da nova religiosidade e que transformou o livro "O Mundo de Sofia", do norueguês Jostein Gaarder, em um dos maiores sucessos editorias de todos os tempos. "Em uma época em que a felicidade é sinônima de consumo de bens materiais, em que a política encontra-se separada da economia e que tudo passa por uma decisão técnica, a noção de sociedade civil se apaga. E a filosofia aparece para restaurar o sentimento de cidadania", diz Matos. Para Heraldo Tovani, organizador do projeto Filosofia no Cotidiano, da Prefeitura de Santo André (Grande São Paulo), a filosofia está se popularizando porque traz "algumas luzes de reflexão" ao mar de "cotidiano nonsense". "Não falta só ética, falta estética. Precisa-se, neste momento, de filosofia no cotidiano e de muito cotidiano na filosofia", diz Tovani.
Viver melhor
A filosofia ajuda a viver melhor porque desperta a interrogação, aprofunda a reflexão, pesquisa motivos ocultos e reinterpreta fatos, ridicularizando justificativas aparentes ou falsas. "Diante de afirmações dogmáticas, a filosofia introduz a dúvida. Ela é um exercício de vigilância crítica", diz o filósofo Israel Alexandria, um dos mentores do Café Filosófico, versão soteropolitana do Café dês Phares, o "pai" dos cafés filôs. Além de reunir pessoas de várias profissões, os cafés filosóficos brasileiros conseguiram atrair adolescentes, profissionais que poderiam ser seus pais e aposentados que poderiam ser avós. Aos 17 anos, Rafael Rogara é um dos mais jovens freqüentadores do Filosofia no Cotidiano. O mais velho tem 84. "Achávamos que a maioria do público ficaria na faixa dos 40, 50 anos.
“O grande número de adolescentes e jovens adultos foi uma agradável surpresa”, conta Tovani. Na primeira edição do café de Santo André, 65% do público tinham menos de 40 anos.
O interesse dos jovens pela filosofia pode surpreender hoje, mas era propagado desde a Grécia Antiga. No século 4 a.C., o filósofo grego Epicuro já dizia que "ninguém é pouco nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma". Segundo ele, "quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz". A falta de tempo livre imposta pela correria do mundo moderno tampouco deve se tornar motivo que impeça a reflexão. "A falta de tempo não é uma armadilha à prática da filosofia. Ao contrário, por viverem correndo, as pessoas querem fazer algo relevante com o pouco tempo livre que lhes resta", diz Cortella. Cafés filosóficos no Brasil. O primeiro café filosófico "brotou" na Praça da Bastilha, em Paris, no final de 1992. Por iniciativa do filósofo Marc Sautet, morto em 1998 aos 51 anos, o Café dês Phares passou a hospedar, nas manhãs de domingo, franceses de várias profissões sedentos por interpretar acontecimentos cotidianos à luz da filosofia. Confira abaixo alguns cafés filôs por aqui. Em São Paulo: o Café Filosófico da Livraria Cultura foi o pioneiro no Brasil. Fundado em agosto de 97 por Olgária Matos, professora de filosofia da USP, e pela jornalista Sônia Goldfeder, chegou a reunir 400 participantes em uma sessão. Com a saída de Olgária, em 99, o café se distanciou da concepção original, abrindo espaço para debates sobre história da arte e psicanálise. Mas ainda mantém o espírito do Café dês Phares, com sessões como a de setembro passado, em que a professora de filosofia da USP Scarlett Marton falou sobre Nietzsche e valores morais. Cerca de 120 pessoas participam dos debates mensais.
Desde fevereiro de 2000, a Hebraica também promove cafés filosóficos, mas o evento é aberto só para os sócios e seus convidados. Em Santo André (SP): chamado de Filosofia no Cotidiano, o evento de Santo André (Grande SP) é organizado pela Secretaria de Cultura e pela filósofa Olgária Matos. Desde abril, realiza-se na última quarta-feira do mês, na Casa da Palavra, sempre com um convidado encarregado de conduzir o debate sobre questões do dia-a-dia sob a ótica filosófica.
No último café, o professor de filosofia da USP Renato Janine Ribeiro falou sobre a legitimação do direito de desejar. Em Salvador (BA): desde abril de 2000, a versão baiana dos cafés filôs não tem sede própria, mas é realizada religiosamente uma vez por mês.
Batizada de Café. filosófico, o evento é dividido em três partes: abertura de 15 min. com apresentação de peças teatrais, poemas e músicas; exposição do palestrante convidado sobre o tema do mês (30 min.) e bate-papo (uma hora). O café itinerante é realizado em universidades, bares, bibliotecas ou espaços culturais.
FALCÃO, Daniela. Atitude filosófica dá qualidade de vida. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 jun. 2001. Folha Equilíbrio, p. 8

Café Filosófico

A Importância da Filosofia para a Educação.

Sobre a vida...


"A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte" (Gandhi)
Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos..

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.


Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.